O Norte e o Minho em particular continuam a liderar a capacidade exportadora do país. Ao contrário de Lisboa que tem um deficit substancial na Balança Comercial. Leia mais na edição online do Jornal de Negócios ou aceda ao Portal do INE:
Veja o que dizem sobre Braga (a Numbeo) quanto a salários e a custo de vida
Sabia que depois dos impostos, o dinheiro disponível em Braga é inferior em mais de 300 euros ao existente em Lisboa.
Segundo a informação atualizada da Numbeo- uma das a maiores bases de dados sobre países e cidades,
Braga aparece em quinto lugar e último das cidades portuguesas referenciadas pela empresa no capítulo "Prices by City os Average Mouthly Disposable Salary (after tax):
Em 203 cidades incluídas nesta Base, Lisboa aparece no lugar 134 com um salário de 963.21 euros, seguindo-se o Porto (140) com 901.60 euros; Coimbra (150) com 740 euros; Aveiro(160) com 642.50 e Braga com 631 euros, ocupando o lugar 162.
Neste artigo da revista Fortune, são evidenciados alguns probemas e algumas soluções que podem ditar o fracasso e/ou o sucesso das Startup's
What makes startups succeed when 40% fail?
A recent poll of entrepreneurs reports that advisors, work/life balance and a business plan are all absolute musts for success.
This post is in partnership with Entrepreneur. The article below was originally published at entrepreneur.com.
By Gabrielle Boko, Entrepreneur
If you are planning to start your own business, or have already done
so, cheers to you! You have overcome one of the chief obstacles every
single entrepreneur faces: not letting fear and self-doubt prevent you
from striving to realize your dream.
I’m not playing the role of a motivational speaker here. But a
majority of the successful entrepreneurs who participated in our recent 2015 Sage State of the Startup Survey
said they had no previous experience running their own businesses
before taking the leap. They didn’t let that stop them, and you
shouldn’t, either.
Notwithstanding their lack of experience, these successful business
founders shared some business best practices that provide insights to
help other new founders succeed. Spend a few minutes learning from those
who have walked in your shoes:
O programa de Mobilidade apresentado hoje pelo Governo é uma boa notícia. Peca por tardia, mas vale a pena ter uma estratégia. Menos carros, mais bicicletas nas nossas ruas e nas nossas estradas locais são um bom presságio, mas, infelizmente, o reflexo de um povo que tarda em imitar as boas práticas dos outros. Seja como for, mais vale tarde do que nunca.
.... se for de transporte público também serve...
O estudo da Universidade do Minho sobre receitas e despesas dos municípios vem alertar para a necessidade de se passar a responsabilidade pela gestão dos transportes públicos para os municípios, aludindo, por exemplo , a Lisboa e Porto. Esta é uma boa altura para cidades como Braga exigiram um tratamento igual, quer no acesso aos fundos para renovação de frota, quer nas ajudas às políticas sociais de transporte.
...autarquias à mingua
Percebeu-se pelo estudo da Universidade do Minho agora tornado público que o valor das receitas municipais regrediu doze anos e que a despesa com investimento sofreu um golpe de quase 300 por cento. E mesmo assim, continuam a ser as autarquias quem gere melhor e mais valor acrescenta ao dinheiro que lhe é confiado pelos contribuintes. É obra!
O Relatório da McKinsey Global
Institute sobre o potencial da Internet das Coisas aponta-nos vários caminhos,
alguns deles conhecidos e enriquecedores, outros, devastadores. Éprecisoesclarecer que a dimensão e potencial quer no uso, quer na escala supera
largamente a perspetiva desta crónica que incide sobre aquilo que, defendo,
deve ser um VAU- Valor Acrescentado Urbano destinado a aquilatar da importância
que este ou aquele investimento tem no todo de um município.
O que o Relatório da consultora
demonstra é, desde logo, duas coisas: o impacto global da Internet das Coisas
em 2025 será de 11.1 triliões de dólares em nove áreas, uma das quais é a das
cidades que poderá atingir 10 por cento daquele valor; a outra é a de que estamos
muito longe de otimizar o seu uso(1 por cento)- conclusão obtida a partir da
análise de 150 casos Por outro lado, o retrato refere que há demasiado foco na
indústria quando o potencial económico deve ser olhado de forma transversal,
sobretudo para um conjunto de nove áreas: casa, área do retalho, escritórios,
locais de trabalho, veículos, pessoas (saúde e bem estar), logística, navegação
e cidades.
Na edição do próximo domingo (Jornal Diário do Minho-26/7) irei abordar o Relatório McKinsey-O Outro lado da Internet das Coisas. Trata-se da visão otimista- funcional e economicamente falando-, positiva, portanto, dos efeitos da IOT no nosso quotidiano, rebatendo, assim, os que não acreditam no lado saudável desta relação máquina-máquina e na produção de informação através de sensores que permite uma gestão na hora de todas as áreas de intervenção municipal e com as quais os cidadãos interagem no seu quotidiano. A reflexão no próximo domingo é um contraponto sugerido por um autarca em resposta ao texto que escrevi naquele jornal intitulado "Uma verdade inconveniente" e que aqui reproduzo:
A verdade inconveniente.
Nesta história não há
vencedores nem vencidos, mas uma realidade, que escapa ainda à sensibilidade
das cidades portuguesas, mas é viral nos quatro cantos do mundo onde há já uma
longa experiência no desenvolvimento de projetosde base tecnológica. Trata-se da necessidade
de repensar o conceito e a aplicação de medidas associadas às cidades ditas
inteligentes.
O relatório inglês
elaborado pelo Fundação Nesta dá nos uma dimensão global do problema desde
Amesterdão, a Beijing, de Londres a Jacarta-realidades e culturas distintas com
o mesmo problema: investimentos com pouco retorno e primazia da tecnologia em
desfavor da resolução dos problemas concretos dos cidadãos- nada que eu já não
tenha aqui referido.
Esta noite, o Café Brasileira, em Baga, abre as portas para um debate em torno dos Orçamentos participativos. A partir das 21,15, por iniciativa do partido Livre-Tempo de Avançar, o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio e o coordenador do projeto de OP em Braga, Eduardo Jorge Madureira respondem às questões, que são muitas, sobre este dossier. Deixo três questões, já que só hoje tomei conhecimento do debate e não poderei lá estar: Quando pretendem fazer um balanço sobre os projetos aprovados o ano transacto e tornar acessível o acompanhamento da sua execução? Pretendem introduzir o sistema de dois votos : sim e não e uma terceira pergunta: como pretendem incentivar as pessoas a votarem nos projetos?
Para perceber o contexto das questões pode ler o texto publicado neste espaço e no jornal Diário do Minho intitulado "O exemplo de Cascais".
O balanço da participação em mais uma iniciativa do Orçamento participativo de Braga acabou por resultar de forma positiva, mas não retira, antes amplifica, a necessidade de se aprender com aqueles que conseguem obter resultados mais significativos.
Na passada quinta-feira (dia16), o balanço do coordenador do projecto apontava apenas para a participação de 28 projectos. No dia seguinte, na crónica que escrevi para a edição de domingo, no Diário do Minho, lamentei o facto. Mas, pelos vistos, estava enganado. Em três dias, cresceu para 80. Ora, ou estou errado, ou no ano transacto aconteceu o mesmo. O que me faz reflectir sobre como é importante a gestão das expectativas.
Os problemas da
Democracia resolvem-se com mais Democracia. A afirmação do antigo ministro das
cidades brasileiro, Olívio de Oliveira Dutra é mais do que atual e é um fundamento
tão bom como aquele que nos remete para a sábia afirmação do presidente Lincoln
sobre o que deve ser um governo: “do povo, pelo povo, para o povo”.
Estas duas frases
enquadram aquilo que deve ser a vontade política por detrás da participação dos
cidadãos na gestão da coisa pública. Trinta anos depois das primeiras
experiências, inúmera literatura permite fazer um balanço positivo dos
orçamentos participativos. Em Portugal, há já excelentes experiências como a de
Cascais que tem sido um exemplo destacado em muitos fóruns mundiais. O impacto
do modelo seguido é tão bom, que o responsável pela campanha de Obama, Lex
Paulson, não teve dúvidas em afirmar quer “Nova Iorque tem muito a aprender com
Cascais” (Observador, 11 Jul).
Um dos centenários e mais belos Theatros portugueses está a viver um momento que pode vir a tornar-se dramático. Apesar do reconhecimento e integração (anunciado há dias) na rede europeia de teatros históricos construídos entre a renascença e o início do século XX, e a quatro dias (21) de inaugurar o seu projeto Memória - "O Theatro e a Cidade", a empresa corre o risco de fechar por sugestão do Tribunal de Contas. O TC voltou a chumbar, pelo segundo ano consecutivo, as contas do contrato-programa estabelecido pela Câmara Municipal de Braga, considerando que não consegue gerar receitas próprias superiores a 50 por cento do orçamento anual. Ora, este é um dos grandes equívocos dos juízes que conseguem interpretar o que lá não está em contradição com os pareceres quer a Direcção Geral das Finanças, quer a Direcção geral das Autarquias Locais.
A gestão da emblemática sala de espetáculos merece uma cidade do seu lado e uma ação política concertada entre todos os partidos políticos e forças sociais. O excessivo poder do TC tem permitido uma visão "fundamentalista" arrastando o Theatro Circo para um caminho que não merece.
Desde 1 de Julho que jovens universitários estão a trabalhar num projeto desenvolvido pela Universidade de Glasgow, Escócia. O objetivo é permitir um contacto com a realidade complexa do mundo urbano e enquadrar os jovens em experiências que os ajudem a perceber como é que é possível utilizar a tecnologia para suportar o funcionamento de uma cidade,sem esquecer o envolvimento dos cidadãos, os transportes, a energia, a internet das coisas, a protecção dos grupos sociais vulneráveis, a sua reabilitação física, com um foco particular nos serviços chaves e na sua capacidade de dominar a informação e as tecnologias emergentes. desafio que podia ser porutugês
Neste seminário de Verão, os estudantes são chamados a perceber como funcionam os diferentes serviços dentro da cidade e como estabelecem sinergias de modo a permitir uma gestão eficiente da cidade. Um desafio que podia ser português!
Os últimos dados publicados esta manhã e revelados na edição online do jornal de Negócios revelam, por outro lado, que o setor industrial está a produzir mais. Pelo menos isso!
A notícia (Observador) parece ser positiva se olharmos para as estatísticas: em Portugal foram criadas mais 21 mil e 94 empresas nos primeiros seis meses do ano de acordo com a empresa Ignios. Mas quando olhamos para o tipo de empresa, percebemos duas coisas: há mais dinheiro a circular, logo mais disponibilidade para consumir na área de serviços, hotelaria, restauração, comércio de automóveis. Estes setores representam 83,9 do número de novas empresas. Para o setor produtivo resta o contributo de 16,1 de novas empresas surgidas na área agrícola. Números que se refletem no crescimento das importações. Consumir, consumir, consumir, parece ser de novo a palavra de ordem. E Produzir? Onde andam os planos de industrialização nacional, regional e local?
A título de exemplo, a cidade de Braga aparece em terceiro lugar (+8,2%) no número de novas empresas constituídas neste período, depois de Lisboa (+28%) e Porto (+18,5%). Leia mais no site da empresa Ignios...e tire as suas conclusões sobre as áreas que tem suscitado a vontade dos portugueses e dos minhotos em particular em investir o seu capital
Quando li na passada quarta-feira
o título de um texto da jornalista Catarina Falcão, do Observador, sobre o
anúncio de novas regras só para Bicicletas da cidade de Paris , confesso que
pensei estar perante um código de conduta, o que não deixando de ser verdade, é
bem mais do que isso: a curta revela trata-se de um projeto arrojado para
encorajar os parisienses a usarem mais bicicletas, colocando sinais de cedência
de passagem aos veículos de duas rodas em várias zonas da cidade. Esta é uma
das muitas intervenções que estão a ser desenhadas em toda a Europa. Todos
procuram inovar neste capítulo com um único objetivo: manter uma mobilidade
ativa e substituir progressivamente os veículos poluidores. Paris vai investir
150 milhões de euros neste projeto com o qual pretende triplicar o número de
bicicletas em circulação, criar novas vias, controlar a velocidade para carros
e disponibilizar 10 mil lugares de estacionamento para bicicletas.
Um bom exemplo de utilização das tecnologias na relação dos gestores urbanos com os cidadãos vem da cidade de Jun, na provincia espanhola de Granada. O autarca local lançou o repto aos habitantes para que criassem um conta no Twitter.