sexta-feira, 28 de agosto de 2015

cidade refugio 3



A pedido do Júlio Saraiva, amigo de longa data,  e porque o primeiro texto, com recurso ao Velho Testamento, dava-se a interpretações erróneas, fica o esclarecimento que a única comparação possível é a do conceito de cidade acolhimento que sempre vestiu bem em cidades como Braga quer quando acolheu os portugueses que regressaram de África, quer quando se preparou para receber uma eventual saída em massa de portugueses ou luso descendentes de Macau, ou tal como aconteceu na década de 90, com os refugiados dos Balcãs e dos países do Leste em desagregação. Ontem como hoje,  e de forma natural, prepara-se para receber os refugiados oriundos de países como a Síria, a Líbia, Paquistão ou Afeganistão. Uma boa parte destes novos refugiados são formados à semelhança do que aconteceu, aliás, com os ucranianos. Espera-se que as cidades percebam a importância de valorizarem o conhecimento e a experiência dos homens e mulheres que se preparam para viajar para Portugal. .
Trata-se de uma obrigação que deve ser implementada com discrição e com naturalidade. A título de curiosidade, Braga, por exemplo, sempre viveu à custa da migração, enquanto valor acrescentando para o que continua a ser um pólo de atracão para dezenas de milhar de pessoas que abandonaram as suas cidades e as suas vilas a favor da capital minhota, permitindo a esta crescer económica, social e culturalmente.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Cidade Refugio 2



Hoje de manhã escrevi que o país já se está a preparar para receber os refugiados. saber que há famílias de Norte a Sul a inscreverem-se para receber as pessoas é o que me faz ter orgulho em ser português.

leia o texto da Agência Lusa publicado pelo Jornal de Notícias online





As imagens de milhares de pessoas desesperadas a tentar entrar na Europa numa tentativa de fugir aos conflitos armados dos seus países, tem levado muitos portugueses a manifestar-se disponíveis para acolher uma dessas famílias, contou à Lusa Teresa Tito Morais, presidente do Conselho Português para os Refugiados (CPR).
"Há um sinal de mobilização da sociedade civil. As pessoas oferecem o que podem. Umas dizem que podem receber um casal com filhos, outros que podem receber crianças não acompanhadas", disse, explicando que no último mês as ofertas têm surgido um pouco de todo o país e que "são às dezenas".
Em breve, Portugal deverá começar a receber cerca de 1500 refugiados, na sua maioria da Síria, e o Governo diz que está em curso uma estratégia para auxílio humanitário, que inclui os ministérios dos Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna, Saúde, Segurança Social e Educação.
Para a presidente do CPR toda esta operação deveria ser feita com maior brevidade e já deviam estar a ser coordenadas as ofertas das Organizações Não Governamentais (ONG).
"Eu preferia que já se tivesse começado a preparar este sistema de acolhimento. Nós, desde maio, temos feito contactos com autarquias. Só neste último mês, por exemplo, recebemos em nome individual, mais de vinte e-mails de pessoas disponíveis para acolher", contou.
Além destes casos, também a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa já anunciou ter 350 vagas disponíveis para as vítimas desta crise humanitária: os últimos números do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) falam em 293 mil migrantes e refugiados que tentaram chegar à Europa através do Mediterrâneo, tendo já morrido 2440 pessoas durante o percurso.
Também o responsável da Cruz Vermelha Portuguesa, da delegação de Moncarapacho-Fuseta, "disponibilizou-se para a eventual construção de um centro de acolhimento", contou Teresa Tito Morais, sublinhando que existem várias propostas que agora precisam de ser trabalhadas.
"São peças soltas e eu considero que era desejável que esse puzzle fosse melhor articulado e por isso tenho feito esse apelo ao sector público e privado", desabafou.
O CPR tem sido contactado por várias empresas que dizem ter empregos para oferecer e a instituição vai celebrar, em breve, um protocolo com uma empresa de organização e gestão de recursos humanos para colocar refugiados no setor da agricultura.
A presidente do CPR, Teresa Tito Morais, lamenta que Portugal só esteja disponível para receber cerca de 1500 refugiados durante os próximos dois anos, um número que considera ser "muito ridículo", tendo em conta que todos os dias chegam cerca de 2500 pessoas só à Grécia.

Portugal sem stress






Uma das principais preocupações do país no médio, longo prazo, resultava das previsões dos principais institutos globais relativos à seca que atingira com profundidade o Sul de Portugal. Agora, o ranking publicado pelo World Resources Institute sobre os 33 países que em 2040 mais vão sofrer com as alterações climáticas, excluem Portugal, mas mantém Espanha.
 Esta perspetiva mais otimista quanto ao futuro, não pode fazer-nos esquecer que vivemos um ano de seca severa  como refere a TSF


Versão Web
 

Obama quer mais das cidades



Lentamente, as cidades americanas estão a aderir ao Pacto dos autarcas ( Compact of Mayors ) -um movimento internacional cujo objectivo é a redução do impacto negativo das atividades económicas e humanas na emissão de carbono. As alterações climáticas tem aparecido com mais frequência no discurso dos políticos americanos. Barack Obama fê-lo anteontem. Num artigo sobre o envolvimento do presidente dos Estados Unidos, , lembram que 34 cidades já assinaram o Pacto, mas que o presidente Obama acha e quer que se faça mais.
O texto daqueles dois autores pode ser lido aqui na íntegra

Falta de Visão



Tenho escrito várias vezes sobre a falta e competitividde e a ausência de um mercado forte no setor das Tecnologias de Informação e Comunicação.

A reportagem do Jornal Observador, publicada hoje, reforça a minha convicção, que uma estratégia de salários baixos, horários longos, horas extraordinárias e falta de confiança, não é sinal de competitividade, mas de pobreza.



Braga- uma cidade refugio

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4747400

Socorri-me da referência do Antigo Testamento sobre as cidades refugio por me lembrar, infelizmente, de uma tragédia que por estes dias acabaremos por vivenciar de perto quando parte dos refugiados sírios, líbios, paquistaneses e outros "invadirem" - não tenho dúvidas que de forma serena - algumas das urbes portuguesas. 
As antigas cidades de Quedes, Golã,  Ramote, Siquém, Bezer e Hebron,  referenciadas naquele documento biblico, eram refugio de "sangue" para os que, sem intenções, tivessem morto ou ferido alguém. Os territórios referenciados são hoje palco de disputas permanentes, de enorme instabilidade para os povos que aí habitam. Essa é a parte trágica herdada de uma história que sempre varreu o território com sangue e morte. A tragédia que por estes dia bate à porta do Sul da Europa, lembra-nos a importância de mantermos vivo, o espírito solidário dos fundadores na nova Europa. 
Não tenho dúvidas que Braga como as restantes cidades escolhidas para acolher os cidadãos muçulmanos ou não, saberá estar à altura do desafio, tanto mais que a seguir à primeira leva de 1500 refugiados, Portugal terá a sua quota aumentada por via das negociações que estão a decorrer em Bruxelas sobre os meios necessários à inclusão dos cidadãos árabes no nosso país. 
Tal como nos relata o Velho Testamento, e citando o texto escrito sobre a matéria no Wikipédia , "chegando à cidade de refúgio, o fugitivo devia expor o seu caso aos anciãos junto ao portão da cidade, e devia ser recebido hospitaleiramente..."
Não tenho dúvidas que Braga, como o resto do país, saberá ser solidária com os povos migrantes, tal como aconteceu durante a guerra dos Balcãs ou com ucranianos, moldavos que fugiram da miséria.


http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4747400

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Bicicleta ganha pedalada em Portugal


Segundo a revista online Smart Cities, editada hoje,


Portugal está a ganhar terreno, em relação à Roménia, numa competição que visa a criação de dois centros de produção de quadros de alumínio e de outros componentes de bicicletas, avança a principal publicação do sector, a Bike Europe. Neste momento, o país é já o terceiro maior produtor europeu de bicicletas, com cerca de 1,4 milhões de unidades vendidas em 2014.

New Orleans renasce mais segura?



No próximo sábado, dia 29, evocam-se dez anos após a tragédia que se abateu sobre várias cidades norte-americanas com o furação Katrina. Depois da destruição, a cidade americana de New Orleans ergueu-se de novo. A cidade de muitos sonhos e inspirações culturais e musicais multifacetadas, preparou-se com um plano resiliente para evitar ser vítima de uma nova catástrofe como aquela que se abateu sobre a cidade a 29 de Agosto de 2005.

leia aqui como

http://resilientnola.org/wp-content/uploads/2015/08/Resilient_New_Orleans_Strategy.pdf

Braga na liderança da participação eleitoral



Braga lidera, juntamente com Viana do Castelo e Aveiro os círculos eleitorais com maior número de candidaturas às próximas eleições legislativas de 4 de Outubro (16), mais um do que os círculos de Lisboa e Porto, apesar de não sofrido qualquer alteração relativamente há quatro anos. Em 2011, era a capital nortenha que se destacava (17 candidaturas), surgindo imediatamente a seguir a capital minhota  e a capital portuguesa com 16.
Os dados revelados pelo CNE-Comissão Nacional de Eleições à Lusa e citados pelo Jornal online Observador, colocam os círculos eleitorais minhotos como campeões da participação política organizada, demonstrando  estabilidade no interesse dos cidadãos na participação ativa e na vida dos partidos políticos. Só falta mesmo, inverter os números negros no que toca à ida às urnas. Em 2011 (dados do CNE), uma das exceções ao valor de referência nacional foi Braga que registou uma abstenção de 37,36% contra os 41,97% registados em todo o país, valor muito próximo do registado em Aveiro (41%) e muito abaixo do que aconteceu em Viana do castelo com 47,54%. Apesar dos dados mais favoráveis, continua a ser alto e motivo para uma reflexão séria sobre as suas causas e as medidas que devem ser tomadas para corrigir este aparente desinteresse dos cidadãos em participarem ativamente nas eleições.

Leia mais no Jornal Observador





terça-feira, 25 de agosto de 2015

crise finceira bate à porta de Chicago



A crise financeira bateu *a porte de Chicago, de tal modo que o mayor quer soluções imaginativas para debelar o problema.

Segundo o jornal Chicago Sun-Times, Rahm Emanuel quer ouvir as pessoas em três reuniões da Câmara Municipal agendadas para a próxima semana.

O autarca quer propostas que ajudem a reformar a autarquia, poupar dinheiro e obter ideias que ajudem a criar receita.


As cidades fantasma da China



O investimento chinês em cidades para milhões de pessoas será o próximo argumento para testar a capacidade daquele país de sobreviver à catástrofe financeira que se adivinha. O dinheiro saiu dos cofres públicos. E até ao momento, nem as casas, hospitais e escolas, estradas e um sem número de infraestruturas foram utilizadas pelos chineses que continuam a deslocar-se para os grandes centros urbanos.

Se quer perceber melhor o que está em causa, leia o livro, cuja capa está editada em Imagem. Leia aqui sobre o editor

Cidade Hillview entra em bancarrota



Depois da Bancarrota de Detroit, há mais uma cidade nos Estados Unidos que acaba de declarar a sua falência.
Hillview, no estado norte-americano de Kentucky, declarou a sua bancarrota, afetando  oito mil pessoas que ali vivem. O pedido de protecção contra credores entrou no tribunal. Com um passivo de 100 milhões de euros, a pequena cidade norte-americana já faz parte do quadro de " cidades falidas" que atingiram 54 municípios desde a década de 80 do século XX.
A última vez que conseguiu emitir dívida obrigacionista foi em 2010. A cidade enfrentou recentemente uma dívida a empresas superior a 10 milhões de dólares, perdendo o último recurso. Como não conseguiu pagar, abriu as portas à falência.  Para a Moddys  Investors Service , as dificuldades financeiras das cidades deixaram de ser um tema tabu e são cada vez mais recorrentes. Mesmo assim, a Standard & Poors baixou o ranking para lixo. A notícia da falência de Hillview, segue-se à bancarrota de um hospital de Oklahoma e um distrito especial na Califórnia.


Veja a lista das cidades que entraram em falência desde 2010:

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Internet - Um direito universal





A infoexclusão é uma das consequências mais nefastas do turbilhão em que a sociedade mergulhou, mercê da rápida transformação dos seus instrumentos de Informação e Comunicação. As TIC são fundamentais no nosso quotidiano, mas nem por isso, são de fácil acesso. As cidades ainda não estão sensibilizadas para desenvolverem políticas proativas neste capítulo. A exclusão não se dá apenas pela iliteracia abundante, mas através do custo económico que acarreta para uma parte da população. É por isso, que à semelhança do que está a acontecer no Brasil, faz sentido a discussão na Europa da sua consagração como direito fundamental à semelhança do que ocorre com o acesso a outros serviços de infraestruturas como a água ou a eletricidade. A utilização com custos reduzidos é a melhor resposta às dificuldades sentidas por uma parte da população que está classificada como como pobre, de acordo com os padrões europeus e que não tendo acesso, sofre dupla exclusão, na medida em que as relações sociais, profissionais e outras se fazem hoje de forma predominante via Internet. Ao contrário do que seria de esperar, a evolução dos preços das telecomunicações colocou o país em quarto lugar no ranking europeu onde se verificou o maior aumento dos preços, o que veio a agravar a situação.
Se olharmos para o quadro de evolução dos preços, de acordo com a Anacom, vemos que para o conjunto da União Europeia, a variação homóloga registou uma evolução negativa de 0,03%, enquanto em Portugal, os preços aumentaram 4,76%.


Anatomia de uma cidade viva

Há cerca de três anos atrás, data em que iniciei esta aventura de refletir publicamente sobre Gestão Urbana Inteligente, enunciei alguns princípios que considerava e considero serem fundamentais para que as cidades possam ser competitivas , inclusivas e sustentáveis. Parti sempre de uma ideia base fundamental: a cidade é um ser vivo e como tal tem de ser tratado. Tudo o que fizermos nela, com ela e para ela, tem consequências que tanto podem criar feridas, serem fatais, ou num cenário mais otimista, garantir a viabilidade económica, social e ambiental.

Braga: A cidade preferida do The Guardian





Ser a cidade mais encantadora de Portugal. No seu artigo publicado hoje no Diario do Minho, em Braga,Albino Gonçalves lembra-nos a reportagem do The Guardian, um dos principais diários britânicos que se deslocou há já algum tempo a Braga para caracterizar uma das cidades mais jovens da Europa.
Leia aqui a reportagem e saiba porquê

 http://www.theguardian.com/travel/2014/may/10/braga-portugal-city-break


quinta-feira, 20 de agosto de 2015

o exemplo espanhol



Veja como em Espanha, o Governo está orientado para o uso de transporte público.

Apanhar um autocarro como alternativa ao uso do automóvel é apenas uma das medidas sugeridas aos ministros.

E por cá? Ainda houve uma tentativa para andar de mota, mas esfumou-se.

leia mais em O exemplo espanhol

o futuro do turismo urbano






A reinvenção do turismo urbano esteve ontem em destaque na cidade de Marraquexe por ocasião da quarta edição da cimeira da Organização Mundial de Turismo. Os principais players continuam a procurar soluções a partir de uma plataforma disciplinar que permita adotar uma visão comum sobre as tendências, problemas e soluções. O caso de Barcelona é um case study.



Como é o que os nossos avós imaginaram a cidade do futuro no início do século XX. Em 1925, alguns deles passaram as suas ideias para o papel. Veja aqui como

 a cidade do Futuro pensada em 1925

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Dois Apelos


Apelo Um

Ainda não começou a campanha, mas é claro para já que na agenda dos candidatos e das forças políticas,  não há uma referência às cidades nem se sabe o que pretendem os diferentes partidos.
A ausência de um discurso claro é uma nódoa que lamento. Se este apelo for ouvido, e os candidatos a deputados fizerem o seu trabalho, teremos um debate enriquecido e uma oportunidade para reforçar e consolidar a viabilidade das cidades.

Falar de défice, dívida ou desemprego sem perceber que isso se resolve, não só mas também, em contexto urbano, é um erro que afasta os cidadãos.

Apelo dois

Já agora, gostaria de ver emergir da sociedade um movimento, organização ou o que queiram chamar, que se preocupasse em exclusivo com a sensibilização das pessoas para o exercício da cidadania, nomeadamente com o recurso ao votou que tem sido progressivamente abandonado.
Veja os últimos resultados da abstenção nas quatro eleições que se realizam periodicamente e que nos deviam envergonhar a todos, a começar pela classe política dirigente:

Presidência da República 2011:

53,48%

Legislativas 2011:

41.93%

Autárquicas 2013:

47.40%

Europeias 2013:

66,16%

A média de abstenção nos quatro atos eleitorais supera os 50%, o que significa que apenas metade da população portuguesa elege os seus representantes.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O desafio






A próxima edição da Noite Branca, em Braga, promete, uma experiência no mínimo curiosa sobre a reutilização de garrafas, transformando-as em pontos de luz Led, a partir de uma iniciativa que pretende envolver os cidadãos numa participação ativa a favor da reciclagem.
O mérito existe, faz sentido, mas este tipo de iniciativas deveria fazer parte de um objetivo maior quer em sede de planeamento, quer na defesa do articulado em que assentam os princípios da sustentabilidade ambiental. 
Por isso, lanço um desafio maior à cidade e ao seu principal gestor, o presidente da Câmara: lance as bases para que se criem as condições necessárias a desenvolver o indicador da pegada de Carbono. Se formos capazes de medir em valor o que produzimos com efeito do Co2, e apresentar resultados periódicos, estamos a dar um passo de gigante para ganharmos um lugar entre as cidades mais competitivas na Europa.
O desafio não é fácil de concretizar, dá muito trabalho. Parece, mas não é impossível. E quando não há impossíveis, a vontade e a união dos esforços fazem o resto.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Europa premeia cidades inovadoras



Depois de uma primeira edição em que premiou a cidade de Barcelona por ter criado um sistema inovador na sua relação com os cidadãos, os Prémios instituídos pela Plataforma europeia de Inovação para Cidades Inteligentes e Comunidades avança com nova edição. O prazo para a entrega das propostas é 18 de Novembro e abrange não só as iniciativas já tomadas desde 2012, como premeia os projectos idealizados para o futuro. A não perder!





Hoje é o dia 1no regresso ao trabalho. Voltámos às notícias e ao dia-a-dia das cidades e das pessoas, Ao contrário do que possa pensar, Agosto não é sinal de STOP nem de paragem na reflexão que quotidianamente é feita nos diversos pontos do globo.
A minha última reflexão, publicada, como sempre, no Jornal Diário do Minho, no passado domingo, debruça-se sobre Corrupção e transparência- e a dificuldade para ultrapassar as dificuldades que credibilizem quem governa.



Um Passo de Gigante




No imaginário político da minha geração, a transparência apareceu sempre como uma oportunidade de fortalecimento da Democracia e uma inevitabilidade para o exercício responsável da Liberdade em contexto da gestão público e/ou privada dos bens próprios  e alheios e da ação pessoal direta sobre o seu destino.
Este é um dos temas pelos quais a sociedade civil clama e com razão e que tem sofrido avanços e recuos ao longo dos 40 anos de Democracia e que exige, à semelhança do que ocorre um pouco por toda a Europa, uma ação concertada entre a exigência cidadã e os diversos poderes sejam eles de ordem política, económica e social.