Socorri-me da referência do Antigo Testamento sobre as cidades refugio por me lembrar, infelizmente, de uma tragédia que por estes dias acabaremos por vivenciar de perto quando parte dos refugiados sírios, líbios, paquistaneses e outros "invadirem" - não tenho dúvidas que de forma serena - algumas das urbes portuguesas.
As antigas cidades de Quedes, Golã, Ramote, Siquém, Bezer e Hebron, referenciadas naquele documento biblico, eram refugio de "sangue" para os que, sem intenções, tivessem morto ou ferido alguém. Os territórios referenciados são hoje palco de disputas permanentes, de enorme instabilidade para os povos que aí habitam. Essa é a parte trágica herdada de uma história que sempre varreu o território com sangue e morte. A tragédia que por estes dia bate à porta do Sul da Europa, lembra-nos a importância de mantermos vivo, o espírito solidário dos fundadores na nova Europa.
Não tenho dúvidas que Braga como as restantes cidades escolhidas para acolher os cidadãos muçulmanos ou não, saberá estar à altura do desafio, tanto mais que a seguir à primeira leva de 1500 refugiados, Portugal terá a sua quota aumentada por via das negociações que estão a decorrer em Bruxelas sobre os meios necessários à inclusão dos cidadãos árabes no nosso país.
Tal como nos relata o Velho Testamento, e citando o texto escrito sobre a matéria no Wikipédia , "chegando à cidade de refúgio, o fugitivo devia expor o seu caso aos anciãos junto ao portão da cidade, e devia ser recebido hospitaleiramente..."
Não tenho dúvidas que Braga, como o resto do país, saberá ser solidária com os povos migrantes, tal como aconteceu durante a guerra dos Balcãs ou com ucranianos, moldavos que fugiram da miséria.
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4747400
http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4747400
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