quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Dois Apelos
Apelo Um
Ainda não começou a campanha, mas é claro para já que na agenda dos candidatos e das forças políticas, não há uma referência às cidades nem se sabe o que pretendem os diferentes partidos.
A ausência de um discurso claro é uma nódoa que lamento. Se este apelo for ouvido, e os candidatos a deputados fizerem o seu trabalho, teremos um debate enriquecido e uma oportunidade para reforçar e consolidar a viabilidade das cidades.
Falar de défice, dívida ou desemprego sem perceber que isso se resolve, não só mas também, em contexto urbano, é um erro que afasta os cidadãos.
Apelo dois
Já agora, gostaria de ver emergir da sociedade um movimento, organização ou o que queiram chamar, que se preocupasse em exclusivo com a sensibilização das pessoas para o exercício da cidadania, nomeadamente com o recurso ao votou que tem sido progressivamente abandonado.
Veja os últimos resultados da abstenção nas quatro eleições que se realizam periodicamente e que nos deviam envergonhar a todos, a começar pela classe política dirigente:
Presidência da República 2011:
53,48%
Legislativas 2011:
41.93%
Autárquicas 2013:
47.40%
Europeias 2013:
66,16%
A média de abstenção nos quatro atos eleitorais supera os 50%, o que significa que apenas metade da população portuguesa elege os seus representantes.
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