A próxima edição da Noite Branca, em Braga, promete, uma experiência no mínimo curiosa sobre a reutilização de garrafas, transformando-as em pontos de luz Led, a partir de uma iniciativa que pretende envolver os cidadãos numa participação ativa a favor da reciclagem.
O mérito existe, faz sentido, mas este tipo de iniciativas deveria fazer parte de um objetivo maior quer em sede de planeamento, quer na defesa do articulado em que assentam os princípios da sustentabilidade ambiental.
Por isso, lanço um desafio maior à cidade e ao seu principal gestor, o presidente da Câmara: lance as bases para que se criem as condições necessárias a desenvolver o indicador da pegada de Carbono. Se formos capazes de medir em valor o que produzimos com efeito do Co2, e apresentar resultados periódicos, estamos a dar um passo de gigante para ganharmos um lugar entre as cidades mais competitivas na Europa.
O desafio não é fácil de concretizar, dá muito trabalho. Parece, mas não é impossível. E quando não há impossíveis, a vontade e a união dos esforços fazem o resto.
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