segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Internet - Um direito universal





A infoexclusão é uma das consequências mais nefastas do turbilhão em que a sociedade mergulhou, mercê da rápida transformação dos seus instrumentos de Informação e Comunicação. As TIC são fundamentais no nosso quotidiano, mas nem por isso, são de fácil acesso. As cidades ainda não estão sensibilizadas para desenvolverem políticas proativas neste capítulo. A exclusão não se dá apenas pela iliteracia abundante, mas através do custo económico que acarreta para uma parte da população. É por isso, que à semelhança do que está a acontecer no Brasil, faz sentido a discussão na Europa da sua consagração como direito fundamental à semelhança do que ocorre com o acesso a outros serviços de infraestruturas como a água ou a eletricidade. A utilização com custos reduzidos é a melhor resposta às dificuldades sentidas por uma parte da população que está classificada como como pobre, de acordo com os padrões europeus e que não tendo acesso, sofre dupla exclusão, na medida em que as relações sociais, profissionais e outras se fazem hoje de forma predominante via Internet. Ao contrário do que seria de esperar, a evolução dos preços das telecomunicações colocou o país em quarto lugar no ranking europeu onde se verificou o maior aumento dos preços, o que veio a agravar a situação.
Se olharmos para o quadro de evolução dos preços, de acordo com a Anacom, vemos que para o conjunto da União Europeia, a variação homóloga registou uma evolução negativa de 0,03%, enquanto em Portugal, os preços aumentaram 4,76%.


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