As atenções em Paris não recaem apenas sobre o papel dos governos no combate às alterações climatéricas. Um pavilhão é dedicado ao trabalho que municípios e regiões estão a fazer. Dos 126 projetos apresentados, apenas dois são portugueses: Almada e Alfandega da Fé.
Há muito boas intenções, mas o trabalho em Portugal está ainda longe de mobilizar os agentes locais em todo o território. A iniciativa da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa é por isso uma novidade que aponta para a organização local de estratégias municipais de adaptação ás alterações climatéricas. Chama-se AdaPT.Local. O projeto nacional apenas envolve 26 dos 305 municípios.
No caso de Almada, a autarquia local desenvolveu o seu projeto em torno do controlo de inundações, segurança alimentar e agricultura urbana, procurando reduzir o risco associado. Em Alfandega da Fé, um concelho com grande peso da área florestal e agrícola, as preocupações apontam para a redução de risco associado, à criação de mais espaços verdes e à reabilitação e inovação urbana.
Noutros municípios, o trabalho está em fase inicial como é o caso de Braga que iniciou os trabalho para ter a sua própria Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climatéricas.
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