O projeto cidades bio-inspiradas e alavancadas pela Nanotecnologia, instalado ontem no centro da cidade de Braga, é uma mais valia sobre a qual vale a pena refletir. Em primeiro, pela sua singularidade, pela capacidade de aproximar o trabalho científico de uma disciplina nobre como é a Arquitetura e por conseguir, pela fusão de dois interesses, tornar-se uma obra que é, simultaneamente arte ambiental e um eco-sistema que nos transporta para o futuro e para a fusão esperada entre matéria orgânica e inorgânica.
Por agora, a atenção centra-se na amabilidade da visão do arquiteto italiano Marco Poletto que combina uma estrutura metálica com a função depuradora da alga Chlorella vulgaris - que consegue substituir-se às funções das árvores, dada a sua elevada capacidade fotosintética ao conseguir absorver 1,5 quilogramas de dióxido de carbono, produzindo metade desse valor em oxigénio.
O projeto, em que é parceira a Fundação Francisco Manuel dos Santos, o Instituto Internacional e nanotecnologia e Câmara, deve ser inspirador para que de uma vez por todas o mundo científico se aproxime do mundo real e seja capaz de comunicar -um ato tão simples que pode melhorar a perceção dos cidadãos sobre a validade do investimento e dos projetos desenvolvidos pela comunidade científica.
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