Sempre defendei que um euro nas mãos de um gestor urbano é dez vezes mais bem gasto do que nas mãos da infinidade de gestores existentes na administração central. A questão até pode ser vista noutra perspetiva: um euro investido nas cidades transforma-se rapidamente em seis. Ora vejam o que é que acontece com a Administração Central: a cada euro gasto somam-se mais seis para outros gastos.
O assunto é tão sério que me atrevo a dizer que uma das alavancas para a saída da crise económica e para o desenvolvimento e crescimento da economia portuguesa reside nas cidades. O egocentrismo de uns quantos tem impedido que isto se torne realidade. Mas se alguém tiver dúvidas leia o excelente artigo de Roland Busch da Siemens, publicado hoje no Smart Cities Council, onde elenca as três condições para o crescimento da economia: o aumento da população, a produtividade industrial e a urbanização.
Infelizmente não está traduzido em português.
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