Depois do repto lançado em crónica, no sítio do costume, Braga aceitou homenagear um dos seus períodos áureos, deixando de ser exclusivamente romana, mediaticamente falando, para se destacar no Barroco-a cidade que perpetuou o que de melhor o país tem em esplendor e monumentalidade.
O barroco confronta-nos com a grandeza- um substantivo feminino que à época (sec XVI_XVIII) começava a dar os seus primeiros passos nas manifestações musicais.
A história revisitada abre um horizonte para o qual será necessária encontrar um fio condutor que não deixe escapar o período de D Diogo de Sousa como um dos mais auspiciosos da cidade. O período renascentista, de que o Barroco é uma continuidade, está presente na urbe, manifestando-se em monumentos e estórias de homens que ganharam o seu lugar na História.
A seu tempo, será possível perceber que a história de Braga é muito mais que Roma e período Barroco e que se torna urgente criar uma história de Braga expurgada do que não acrescenta valor e legível para o comum dos cidadãos. Braga terá, igualmente, de cuidar dos seus heróis. Há muito que clamei uma homenagem ao povo brácaro com tanto direito ao reconhecimento como aquele que tem tido o imperador Augusto. Braga e os seus cidadãos tem o direito e a obrigação de conhecer os seus heróis, mitos e façanhas. Esta é uma forma clara de revisitando o passado e assumindo-o, construir um futuro com novas estórias.
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