terça-feira, 22 de setembro de 2015

a lição das estórias da História



Depois do repto lançado em crónica, no sítio do costume, Braga aceitou homenagear um dos seus períodos áureos, deixando de ser exclusivamente romana, mediaticamente falando, para se destacar no Barroco-a cidade que perpetuou o que de melhor o país tem em esplendor e monumentalidade.
O barroco confronta-nos com a grandeza- um substantivo feminino que à época (sec XVI_XVIII)  começava a dar os seus primeiros passos nas manifestações musicais. 
A história revisitada abre um horizonte para o qual será necessária encontrar um fio condutor que não deixe escapar o período de D Diogo de Sousa como um dos mais auspiciosos da cidade. O período renascentista, de que o Barroco é uma continuidade, está presente na urbe, manifestando-se em monumentos e estórias de homens que ganharam o seu lugar na História.
A seu tempo, será possível perceber que a história de Braga é muito mais que Roma e período Barroco e que se torna urgente criar uma história de Braga expurgada do que não acrescenta valor e legível para o comum dos cidadãos. Braga terá, igualmente, de cuidar dos seus heróis. Há muito que clamei uma homenagem ao povo brácaro com tanto direito ao reconhecimento como aquele que tem tido o imperador Augusto. Braga e os seus cidadãos tem o direito e a obrigação de conhecer os seus heróis, mitos e façanhas. Esta é uma forma clara de revisitando o passado e assumindo-o, construir um futuro com novas estórias.

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